Autoliderança Transformadora: Desperte o Líder Dentro de Você!
Quaisquer que sejam os modelos de liderança, suas origens e métodos, quer seja a liderança situacional, liderança por exemplos, por valores, técnica, carismática, autocrática, democrática, liberal, todas elas tratam de um foco só: lidar com pessoas, necessitando para isso todo um conhecimento e habilidades para motivá-las, orientá-las, inspirá-las, nutri-las com recursos e conhecimentos, habilidades e atitudes para a consecução adequada de suas tarefas e responsabilidades.
Parece tarefa fácil, afinal líder que é líder deve ser capaz de estabelecer um plano de ação e designar as pessoas para executá-lo. Tendo como base os parâmetros da organização ou entidade que representa, padrões de qualidade esperados ou exigidos, prazos a se cumprir, níveis de produtividade esperados. Mas sabemos que lidar com pessoas não é tão simples assim e, desse modo, a principal pessoa que o líder deve aprender a liderar é a si mesmo.
Como assim? Eu me liderar? Significa dar ordens a mim mesmo e obedecê-las? Estabelecer regras e cumpri-las à risca?
Parece uma ideia absurda em princípio, mas não é bem assim. Para poder lidar com outras pessoas é fundamental que o bom líder tenha um profundo conhecimento de si mesmo, de suas qualidades, de seus limites, de seu temperamento, dos valores e de como age nas mais variadas situações e com os diversos tipos de pessoas.
Qual o segredo, então?
Simples, o autoconhecimento, pois quanto mais uma pessoa se conhece, percebe suas fraquezas, seus talentos, suas virtudes, seu propósito de vida, suas crenças, suas fraquezas, suas fortalezas, mais percebe que cada qual, do seu modo, tem suas próprias características e são diferentes entre si e passa a ampliar sua visão e compreensão de que cada um tem o direito de ser como é e precisa ser compreendida e aceita na sua individualidade.
Parece fácil.
Parecer até parece, mas na verdade, não é. Cada ser humano tem uma origem, uma família, características hereditárias, limites físicos, psicológicos, eventualmente alguns traumas, crenças das mais diversas e, acima de tudo, seu jeito de ser, seu temperamento, seus comportamentos e são sempre surpreendentes, porque não há uma regra de como agir, nutridos em especial pelas emoções que estão presentes a cada situação.
O que tem, então, a autoliderança com a história de cada indivíduo? Se cada um é de um jeito diferente, deveria então ter paciência para aceitar as pessoas como são e isso basta.
Como já disse, parece muito simples, mas para chegar nesse nível de compreensão e maturidade, de aceitação e flexibilidade é necessário todo um arcabouço de autopercepção, de saber adiar julgamentos, de não fazer avaliações, livrar-se de conceitos e preconceitos, não rotular, aprender a usar técnicas de relaxamento para reduzir uma atitude egóica, ter paciência, saber lidar com aquilo que é diferente, aceitar a diversidade, qualquer que seja a forma que ela se apresente.
Como fazer isso, então? Existe algum caminho para se desenvolver a autoliderança?
Sim, existem vários, e todos eles começam com um segredo tão óbvio que quando se sabe parece lógico.
Qual é esse segredo?
O autoconhecimento é realmente o segredo. Quanto mais uma pessoa se predispõe a se conhecer, de verdade, mais ela se aproxima desse nível de evolução pessoal e espiritual e passa a cultivar uma maior serenidade para lidar com as diferenças das pessoas, o que não significa concordar com a ausência de integridade, honestidade e falta de caráter, mas aceita o direito de cada um escolher seus próprios caminhos, fazer suas escolhas e tomar suas próprias decisões.
Só isso?
Claro que não. Vou contar um trabalho que desenvolvemos, aliás, tenho estudado muito sobre esse assunto, desde que me conheço por gente, com inúmeros cursos, terapias, mentorias das quais participei, convivendo e aprendendo com pessoas que sabiam mais do que eu, verdadeiros mestres que não se preocupavam em me agradar, nem me desagradar, mas sim incomodar com suas verdades e franqueza, com vivências muitas vezes difíceis, mas gerando muitas reflexões e insights, afinal escolhi como papel profissional apoiar pessoas no seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Esse trabalho tem um nome: Autoliderança Transformadora que acontece de preferência em um espaço junto à natureza, pois o convite é a profundidade de pensamento, reflexões, uma profunda conexão com os próprios valores e essência; o contato com a natureza facilita esse tipo de experiência transformadora.
Como funciona? São palestras? Aulas?
Não é bem assim. As pessoas são recebidas em um local muito bem-preparado para isso. Elas já responderam a questionários, leituras prévias propostas, um convite à uma profunda reflexão sobre algum aspecto a se trabalhar no processo, face a algum desafio ou objetivo pessoal. Por exemplo: a busca de equilíbrio emocional, conviver melhor com seus familiares, ter mais prazer em viver, saber lidar com situações complicadas e assim por diante.
Os participantes devidamente inscritos nesse curso Autoliderança Transformadora, podemos chamar assim (ou nessa jornada transformadora, prefiro mais) são acolhidos em uma sala bem arrumada, organizada, com todos os recursos audiovisuais, poltronas alinhadas, número exato de cadeiras conforme o número de pessoas.
Há a apresentação dos facilitadores do processo, depois cada participante se apresenta, sem falar sobre seu status, profissão ou realizações, mas como se vê como pessoa e o que busca nesse momento para seu autoconhecimento ou o que deseja para ser uma pessoa mais realizada e feliz.
Nessa hora, há um ajuste de expectativas, sem falar sobre as vivências e experiências a que serão convidados a participar. Apresentamos alguns acordos e orientações, tais como: cuidar de si e dos colegas, preservar a vida, nada de meios ilícitos, nem TV, nem celular e o convite é que se permitam nesse tempo de convivência a se olharem profundamente com amorosidade.
Na sequência o convite é que façam duplas, a partir daí, serão aliados: aquelas pessoas com as quais terão oportunidades de conversar mais profundamente, apoiar e ser apoiado durante o percurso do programa.
Logo em seguida iniciamos as vivências, sempre inspiradas em metáforas, ou seja, uma atividade proposta para que cada participante faça analogias com algum aspecto da própria vida. Aspectos como: confiança, empatia, convívio, apoio, estar aberto para receber ajuda. Liderar e sre liderado, como lidar com emoções de raiva, tristeza, alegria, ansiedade, expectativas. Se sou vingativo ou se sei perdoar, se tenho tolerância ou se sou impaciente, se cumpro ou não a minha palavra e meus compromissos.
Na verdade, um emaranhado de situações que fazem com que cada um, ao seu modo e no seu próprio tempo, possa refletir sobre como se cuida, como se trata, com carinho ou desleixo, com compaixão ou desprezo, ora se fazendo de vítimas, se culpando por tudo ou transferindo responsabilidades e não se culpando por nada.
Um dos pontos fortes do programa é o convite para fazer uma revisão sobre as influências de pai, mãe, responsáveis legais e educadores.
Trazendo à tona resíduos de problemas não resolvidos, culpa, dissabores e frustrações, afinal nossos pais são “culpados sem terem culpa”. Isso porque eles fizeram o que sabiam fazer, considerando o que tinham de melhor para oferecer naquele momento.
Eles também foram, certamente, educados por pessoas que nem sempre entendiam quais eram, de fato, suas necessidades. Dessa maneira, gerando também outras frustrações que perpetuaram e, de algum modo respingaram em cada um de nós.
Na sequência, a proposta é que cada um lide com compreensão, perdão, aceitação. Mesmo porque não podemos mudar o nosso passado, mas sim o significado dele hoje e em nosso futuro.
São situações muito profundas e emocionantes porque, para muitos é uma primeira oportunidade de reconhecer o quanto amam ou amavam seus pais (alguns já falecidos).
Dentre tantas outras vivências do curso Autoliderança Transformadora, cada participante tem a oportunidade de revisitar sua vida, rever seus conceitos. E aprender a valorizar sua jornada para eliminar aquilo que não lhe pertence mais e manter aquilo que se escolhe preservar.
Propomos vários temas e cada um desses assuntos se conecta com algum conceito, valor, crença ou limites da sua própria vida. Por exemplo: compaixão, gratidão, ressignificado, responsabilidade de cuidar de si, da sua saúde, do seu corpo, amor-próprio, autoestima. Além disso, resgate da sua própria identidade, conexão com seus valores, seu propósito de vida. Fortalecendo assim sua autoconfiança, sua coragem e seus compromissos em uma nova consciência.
É extraordinário o resultado, o impacto que um trabalho dessa natureza pode gerar para cada uma das pessoas que se predispõe a essa experiência.
Assim, de posse desse novo eu, ou seja, a consciência de uma autoliderança, sabendo fazer as melhores escolhas, com afirmação para se aceitar nas suas qualidades e limites, libertando-se das amarras da dependência de pais e outras pessoas, cada um passa a viver plenamente e com autenticidade a sua própria vida, estando mais bem preparado até para melhor liderar outras pessoas.
Ah, uma última recomendação que fazemos às pessoas que estão voltando para a sua vida normal.
Espere pelo menos umas três semanas para tomar as decisões importantes, pois há um tempo para a maturação e melhor percepção da realidade. Antes de sair por aí agindo impulsionado pelo fascínio de se perceber um ser humano extraordinário. Um ser humano dotado de tantas virtudes e capacidades. Isso porque esta pessoa teve a oportunidade de se conhecer e aprender uma série de recursos. E ter muitos insights mais profundos sobre sua vida e as outras pessoas do seu convívio diário que não tiveram essa mesma oportunidade.
Por isso, o cuidado para lidar com paciência e consideração com as pessoas que não participaram do AT – Autoliderança Transformadora. Um curso extraordinário desenvolvido pela Passadori Comunicação.
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Quer saber mais sobre o curso Autoliderança Transformadora? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.