AUTOLIDERANÇA – Segurando as rédeas da própria vida

AUTOLIDERANÇA – Segurando as rédeas da própria vida

AUTOLIDERANÇA – Segurando as rédeas da própria vida

Confesso ser prazeroso, conduzir um programa de desenvolvimento pessoal, chamado L2 – AUTOLIDERANÇA TRANSFORMADORA, e por isso, quero compartilhar um pouco desse projeto facilitador de transformações significativas na vida dos participantes.

Costumo chamar essas mudanças de “pequenos milagres”, pois se havia um desconforto ou uma frustração ou infelicidade em algum segmento da vida, ajudamos as pessoas a enxergarem uma nova forma de pensar, falar e agir, em conformidade com uma nova perspectiva existencial.

Tudo começa quando há o reconhecimento de que algo está dando errado, de que, sem saber como, entramos em uma armadilha por meio de condicionamentos e crenças limitantes, geradoras de auto sabotagem que impedem a autorrealização e a felicidade.

L2 – AUTOLIDERANÇA TRANSFORMADORA é um programa de autoconhecimento e de transformação pessoal. Quero aproveitar para comentar um pouco sobre os bastidores desse trabalho que tanto bem tem feito a quem dele tem a oportunidade de vivenciar.

Ajudamos as pessoas a fazerem uma análise da sua vida, verificando seu nível de satisfação relacionado ao aspecto cultural, trabalho, relacionamentos, vida financeira, espiritual e social, e a identificar seus pontos fortes que poderão ser ainda melhorados, e, principalmente, os pontos que merecem uma maior atenção e que se reduzidos ou eliminados, gerariam um outro padrão de satisfação pessoal e alegria de viver.

Desta forma, mensurando sua percepção e a descrevendo na roda da vida, cada um define o que precisa desenvolver para ter uma vida melhor.

Duas são as possibilidades a partir dessa constatação: A primeira, a mais cômoda é não fazer nada e continuar a encontrar justificativas para permanecer do jeito que as coisas são ou estão. Encontramos aí, as pessoas conformadas com sua infelicidade, dando desculpas para não mudar, nem fazer nada para ultrapassar limites geradores dessas frustrações e dissabores. Relaciono agora, algumas dessas circunstâncias:

  • Pessoas que se fazem de vítimas: lamentam a sua má sorte, repetindo que a vida foi e é difícil, ninguém faz nada por elas, sendo mais fácil receber atenção e restos de compaixão do que fazer algo por si mesmas.
  • Pessoas preguiçosas: trabalhar dá trabalho, é necessário acordar cedo para estudar ou ir trabalhar, mas o conforto da cama e o hábito de nada fazer é mais forte do que a motivação para ser alguém ou fazer algo em benefício próprio.
  • Pessoas revoltadas: culpam o mundo e a todos pelo seu insucesso ou fracasso, acreditam que merecem e ficam esperando serem convidadas e reconhecidas sem nada terem feito para isso acontecer.
  • Pessoas pessimistas: acreditam que nada vai dar certo, que por mais que façam não vai ser o suficiente, estão fadadas ao insucesso e se alguma coisa der certo, irão se boicotar para a profecia do “nada vai dar certo comigo” efetivamente se cumpra.
  • Pessoas dependentes da aprovação, dos elogios, do reconhecimento dos outros como combustível para irem adiante. Ao fazerem algo e não serem elogiadas, pronto! Já não seguem adiante porque não foram reconhecidas pelo seu esforço. Nessa categoria, encontram-se também as que dificilmente tomam iniciativa com medo de desagradar alguém, ou necessitam de autorização para fazer alguma coisa.

Além dessas, há outras limitações geradas pelas frustrações da própria vida, dos traumas, das experiencias negativas ou por inveja ou pela inibição gerada pelo convívio com pessoas brilhantes ou poderosas.

Tenho um profundo respeito e consideração para com as pessoas que pensam e agem dessa maneira, principalmente, porque não são culpadas por serem assim. A própria vida, por meio de pais, professores, ídolos, avós, irmãos mais velhos e etc, ao invés de estimulá-las por meio de elogios ou reconhecimentos, as criticaram ou as desestimularam com comentários ásperos, exagerados ou uma acentuada expectativa para acertar sempre, mesmo não tendo recursos e nem experiência para isso acontecer. É o caso de pais que falaram (e falam barbaridades) para os seus filhos, do tipo: – “Você não serve para nada”, ou “Você me envergonha, veja o seu primo como faz as coisas certas”, ou “Você é um burro mesmo! Não aprende nada, por mais que te ensinam”.

Esse é um lado da história de cada um e se você observar bem, mesmo inconsciente pode carregar algum desses pequenos resíduos do seu passado, gerando algum tipo de medo ou frustração.

A grande sacada é que cada um pode reescrever a sua própria história, enquanto há vida e disposição.

Não podemos voltar e mudar o nosso passado, mas redirecionar o nosso presente e o futuro para que sejam diferentes, trazendo um novo e melhor significado para a própria vida.

Tudo começa quando descobrimos que temos a capacidade de processar essas mudanças, pois não precisamos ficar ancorados no passado, e não fomos condicionados a agir daquele jeito. Utilizando ferramentas apropriadas para entender que essa programação antiga não nos serve mais, podemos criar um novo padrão de consciência, entendendo o que nos foi impingido e que, o que passamos a acreditar pode ser modificado, gerando uma nova programação existencial, um novo jeito de ver, de sentir e viver.

Compreender o passado, perdoar a si mesmo e as outras pessoas pelo que nos fizeram (mesmo inconscientemente), é um excelente começo.

Aponto a seguir, alguns tópicos que poderão ser abordados na nova fase:

  • Não ter medo de realizar alguma coisa importante, e se errar, aprender com os erros e utilizá-los para um contínuo aperfeiçoamento.
  • Reconhecer os acertos, ver o que foi feito, quais atitudes tomadas, quais as escolhas feitas para gerar esse sucesso e aperfeiçoar ainda mais os procedimentos.
  • Definir o que deseja nessa nova configuração existencial, ou seja, na medida em que me livro de programações antigas, preciso preencher esse vazio com novas e empolgantes metas, levando-me à satisfação nas áreas em que eram fracas no levantamento das minhas insatisfações.
  • Reconhecer a importância da autoestima como um dos principais recursos para fortalecer crenças positivas, ser o protagonista da sua própria história, fazer o que precisa ser feito, da maneira como deseja e no tempo previsto.
  • Fazer escolhas lastreadas nesse novo pensar, nessas novas crenças, nesse novo perfil estratégico.
  • Definir claramente os valores pelos quais pretende viver, e agir em conformidade com eles, fazendo escolhas e tomando decisões como se fosse a seta de uma bússola apontando a direção certa.
  • Falar sempre com assertividade (que não tem a ver com acertar, mas com afirmar), dizendo o que precisa ser dito, mantendo o controle e a calma, controlando as emoções, tendo o discernimento para ser justo e corajoso.
  • Sonhar grande, começar pequeno e agora.
  • Agradecer a todos e a tudo pela nossa vida, pelo que recebemos, pelo que fazemos. A gratidão nos torna humildes e reverentes diante das inúmeras oportunidades que nos surgem a cada momento da nossa existência.
  • Jamais esperar que as pessoas façam o que você pode e deve fazer por si mesmo.

Um ponto que me fascina, é o envolvimento que tenho, ao sentir-me útil, ajudar as pessoas no seu processo de autoconhecimento, descobrir a imensa possibilidade que cada qual tem dentro de si mesmo para fazer mudanças, e deixar os limites e crenças inadequadas para trás para abrir possibilidades para transformarmos nossas simples vidas em vidas extraordinárias. Além disso, sentir emoções autênticas e ter consciência dessas emoções, para fazer escolhas e estabelecer planos em conformidade com a nossa nova maneira de ser, segurando firmemente as rédeas da nossa existência, direcionando-as para onde nos sentimos plenos e felizes como pessoas e como profissionais.

Uma sugestão, é repetir diariamente, diante dos pequenos milagres que nos acontecem: “Eu aceito, eu mereço e agradeço a todos os milagres da minha vida”.

Reinaldo Passadori

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